Qual o papel do mercado de milhas na economia brasileira? É isso que você vai descobrir aqui.
Afinal, existe mesmo uma grande fatia do mercado ou será apenas uma quantidade pequena de pessoas e dinheiro envolvidos nessas transações?
Afinal, qual o papel do mercado de milhas na economia brasileira?
Em primeiro lugar, é importante dizer que este mercado tem tanto potencial que uma das polêmicas mais recentes é a proposta de criação de um imposto sobre os programas de fidelidade das companhias aéreas para o resgate!
No entanto, ainda não há uma definição para a pauta. Isso porque, o resgate de passagens aéreas é o destino de cerca de 80% das milhas trocadas no Brasil.
Por outro lado, esses números reduziram quando a pandemia nos atingiu em cheio, segundo a estimativa também é da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização).
Prova disso é que em 2020, elas passaram a ser menos resgatadas. Isso porque, pelo menos até o quarto trimestre, as passagens aéreas voltaram a representar a maior fatia (67%), de acordo com o levantamento da associação.
Vale lembrar, no entanto que, o que houve foi a preferência pelo resgate de produtos.
Por outro lado, os itens para o lar, para o home-office e até mesmo cerveja, se tornaram os queridinhos dos consumidores.
Ocorre que, essa opção não é muito vantajosa e que existe uma alternativa para a circulação das milhas na economia brasileira. Trata-se da venda de milhas.
O mercado no mundo
Por outro lado, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), os programas de fidelidade chegaram a registrar a retração no acumulado de 2020.
Isso porque, por conta da pandemia, a queda foi de 29,9% na movimentação na comparação com 2019.
Além disso, os números, no entanto, continuam representativos.
Afinal, a movimentação das associadas foi de R$ 5,3 bilhões, com emissão de 236,7 bilhões de milhas, com 173,9 bilhões de milhas (34,4%) resgatadas.
Além disso, no último trimestre do ano, as emissões aumentaram 23,2%.
Apesar disso, esse é um indicativo não apenas da retomada do setor aéreo, mas também da capacidade de adaptação dos programas de fidelidade.
Ou seja, a pandemia não espantou os consumidores.
Isso porque, em comparação anual, houve 9,6% de crescimento na base dos cadastrados nos programas de fidelidade.
Representatividade das vendas de milhas na economia
Dessa forma, nos Estados Unidos, desde 2017, aéreas como a American Airlines já ganham mais vendendo milhas do que passagens.
Em paralelo a isso, neste mesmo ano, no Brasil, o negócio decolou de vez e, de acordo com as estimativas de empresas do segmento, movimentou mais de R$ 500 milhões.
Vale destacar que toda essa rentabilidade também contribuiu significativamente para o mercado.
Afinal, as empresas que compram milhas posteriormente utilizam esse saldo de pontos para emitir passagens aéreas com preços reduzidos e vendê-los ao consumidor final ou a empresas.
Viu como o mercado de compra e venda de milhas movimenta o Brasil e o mundo?
Por isso, se você ainda não está dentro, é hora de se inteirar mais e começar a faturar com essa atividade.
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